
A ativista sueca Greta Thunberg (foto) e mais 170 “provocadores da flotilha Hamas-Sumud”, como o governo israelense tem chamado os passageiros da flotilha Global Sumud, foram deportados de Israel nesta segunda-feira, 6.
A flotilha tentou romper o bloqueio marítimo de Israel à Faixa de Gaza.

“Mais 171 provocadores da flotilha Hamas-Sumud, incluindo Greta Thunberg, foram deportados hoje de Israel para a Grécia e Eslováquia.
Os deportados são cidadãos da Grécia, Itália, França, Irlanda, Suécia, Polônia, Alemanha, Bulgária, Lituânia, Áustria, Luxemburgo, Finlândia, Dinamarca, Eslováquia, Suíça, Noruega, Reino Unido, Sérvia e Estados Unidos”, informou o Ministério das Relações Exteriores de Israel no X.
Segundo o governo israelense, “todos os direitos legais dos participantes dessa ação de relações públicas foram e continuarão sendo totalmente respeitados”.
“As mentiras que eles estão espalhando fazem parte de sua campanha de notícias falsas pré-planejada”, afirmou.
“O único incidente violento ocorreu com um provocador do Hamas-Sumud que mordeu uma funcionária da equipe médica da Prisão de Ketsiyot”, continuou.
“Não acredite nas notícias falsas que eles estão espalhando”, completou.
No sábado, 4, outros 137 ativistas foram deportados.
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Novo “iate das selfies”
A flotilha Global Sumud é uma frota de 47 embarcações civis que partiu da Espanha para levar ajuda humanitária à Gaza.
O comboio contava com ativistas como a sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila, proibido de retornar ao território israelense por 100 anos.
Essas flotilhas foram batizadas inicialmente pelo governo israelense de “iates das selfies”, uma vez que servem de palanque para ativistas se projetarem nas redes sociais e ganharem seguidores.
Provocação
Antes de interceptar a flotilha, o governo israelense ofereceu uma alternativa pacífica aos ativistas.
A proposta, no entanto, foi recusada.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel, o propósito da flotilha “Hamas-Sumud” é a “provocação”.
“O único propósito da flotilha Hamas-Sumud é a provocação. Israel, Itália, Grécia e o Patriarcado Latino de Jerusalém ofereceram e continuam a oferecer à flotilha uma maneira de entregar pacificamente qualquer ajuda que pudessem ter a Gaza.
A flotilha recusou porque não está interessada em ajuda, mas sim em provocação. A Marinha israelense entrou em contato com a flotilha Hamas-Sumud e pediu que mudassem de curso. Israel informou à flotilha que está se aproximando de uma zona de combate ativa e violando um bloqueio naval legal. Israel reiterou a oferta de transferir qualquer ajuda pacificamente por canais seguros para Gaza.”
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Fonte/Créditos: Redação O Antagonista
Créditos (Imagem de capa): Foto: Divulgação/Governo de Israel

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