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Vídeo - STF perde a razão e vira vilão da história, analisa Sergio Moro

Ex-juiz da Lava Jato disse que penas para presos do 8 de janeiro são uma "crueldade"

Vídeo - STF perde a razão e vira vilão da história, analisa Sergio Moro
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Sergio Moro no Pânico da Jovem Pan Foto: Reprodução/YouTube Pânico Jovem Pan

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) publicou em suas redes sociais alguns trechos de sua participação no programa Pânico, da Jovem Pan, nesta segunda-feira (24), quando o parlamentar comenta a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos dos presos pelo 8 de janeiro de 2023.

Na ocasião, o ex-juiz da Lava Jato classificou a dosimetria das penas imputadas aos envolvidos nos atos radicais no Distrito Federal, em 2023, como “crueldade”, e analisou que, agindo assim, a Suprema Corte perde a razão e vira a vilã da história.

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– Se a Débora, que é essa cabeleireira, tivesse roubado a Petrobras, ela estava livre hoje. (…) É a oportunidade do Supremo dar um passo para trás e ajustar a pena desses manifestantes do dia 8. Quando teve aquela invasão, destruição de patrimônio público, ninguém aplaudiu, todo mundo achou aquilo errado. Agora, quando o Supremo começa a dar lá 17 anos de prisão, 14 anos aí para a Débora, para Fátima de Tubarão, esse tratamento… Ele perde a razão e ele acaba virando o vilão da história.

Quanto ao perfil dos manifestantes presos, Moro declarou:

– São pessoas simples. Eu visitei na prisão, inclusive. São pessoas que se exaltaram, erraram, mas 14 anos [de prisão] é cruel, eu acho uma crueldade, e gera esse contraste que você bem falou.

Em seguida, o senador citou as incoerências graves nas decisões do STF e falou em “reviravolta política”, afirmando não haver “nada de jurídico nessas anulações”, se referindo aos casos de corrupção em que o Supremo anulou as condenações.

– E os ladrões do dinheiro público que estão sendo soltos aí por conta… Para mim, é uma reviravolta política, não tem nada de jurídico nessas anulações, absolutamente, ali, discutível, e agora a gente está retrocedendo. O Brasil não quer ser isso. O Brasil não quer jogar uma cabeleireira que passou batom numa estátua, 14 anos presa. E o Brasil não quer ver gente como Sérgio Cabral, fazendo gracinha como influencer quando roubou metade do estado do Rio de Janeiro.

Assista:

 

 
 

Fonte/Créditos: Marcos Melo - 24/03/2025 17h03 | atualizado em 24/03/2025 17h32

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