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Economia- Crusoé: Ruim para os trabalhadores

Projeto de lei apresentado pelo governo Lula tira flexibilidade e obriga trabalhadores motoristas a aderirem a um sindicato

Economia- Crusoé: Ruim para os trabalhadores
Foto: Reprodução/YouTube
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Desde que tomou posse, Lula tem procurado reforçar as fileiras do PT com trabalhadores (tema que foi tratado pela Crusoé em abril do ano passado). O problema, no entanto, está na mudança ocorrida nas relações trabalhistas e na própria forma de trabalho nas últimas décadas.

O mundo mudou, se modernizou, se digitalizou, enquanto a ideologia lulista permaneceu estanque, atrasada e analógica. O lançamento da proposta de lei para regulamentação dos aplicativos de carona, como Uber e 99, deixou ainda mais clara a visão retrógrada que o governo pretende imprimir.

Calcados na missão de criar novos sindicatos e aumentar a arrecadação previdenciária, Lula e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, apresentaram uma regulamentação que tira flexibilidade do trabalhador e obriga motoristas a aderirem a um sindicato.

Sem entender o que mudou, o governo determina, sob pretexto de garantir ganhos salariais aos motoristas, reajustes que acompanhem a política de salário-mínimo. Isso encarece o serviço para os clientes, indexando o serviço e gerando pressão inflacionária.

Nada disso, porém, parece importar aos petistas. Nas contas do Planalto, os ganhos estão em maior arrecadação previdenciária e mais sindicatos. Para os motoristas, que ficaram alheios ao supostamente “democrático” grupo de trabalho criado pelo Ministério do Trabalho, resta esperar pela cobrança da contribuição sindical.

Enquanto isso, o governo parte para cima dos aplicativos de entrega e vendas online para encontrar mais bolsos onde possa meter a mão. O método é sempre o mesmo: o achaque.

No evento de apresentação do projeto de lei, Lula declarou textualmente que a estratégia é encher o saco. “Eu sei que o iFood não quer negociar, mas nós vamos encher tanto o saco que eles vão ter que negociar“, disse o presidente.

Marinho também contribuiu com uma pérola democrática no mesmo evento. “Nós conversamos o ano inteiro. Mas o fato é que iFood e as demais − Mercado Livre, enfim − diziam que o padrão dessa negociação não cabe em seu modelo de negócios, porque é um modelo de negócios altamente explorador”, explicou, evidenciando que o monopólio da exploração pertence ao governo.

FONTE/CRÉDITOS: Redação O Antagonista
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