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Açúcar inicia semana em alta, impulsionado por demanda e queda na qualidade da cana brasileira

Menor teor de açúcar na cana brasileira impacta o mercado

Açúcar inicia semana em alta, impulsionado por demanda e queda na qualidade da cana brasileira
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Por:   Ericson Cunha
O mercado futuro do açúcar iniciou a semana em alta nesta segunda-feira (06), impulsionado por preocupações com a oferta no Brasil e por sinais de demanda global aquecida. Em Nova Iorque, o contrato para março/26 era negociado a 16,69 centavos de dólar por libra-peso, alta de 1,34%, enquanto o vencimento para maio/26 subia para 16,18 centavos, avanço de 1,19%. Na bolsa de Londres, o açúcar branco para dezembro/25 atingia US$ 462,90 por tonelada, ganho de 1,18%.

O suporte para os preços vem de dados recentes da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), que apontaram queda no teor de açúcar da cana moída no Centro-Sul na primeira quinzena de setembro para 154,58 kg por tonelada, ante 160,07 kg/ton no mesmo período do ano anterior, indicando menor produção de adoçante por tonelada de matéria-prima. Além disso, o mercado londrino reage a sinais de demanda global mais forte, após a notícia de que o Paquistão realizou pedidos de 320.000 toneladas de açúcar para entrega imediata.

A alta atual contrasta com o cenário observado em setembro, quando o mercado internacional operou pressionado por oferta ampla e atingiu os menores níveis em mais de quatro anos. No fechamento de 30 de setembro, o contrato março/26 terminou a 16,60 centavos, queda de 2,4% em relação aos 17,01 centavos registrados em 29 de agosto. A pressão baixista vinha de uma safra robusta no Brasil e de prognósticos favoráveis para a colheita na Ásia, especialmente na Índia e na Tailândia, beneficiadas por chuvas de monção acima da média.

Reforçando a perspectiva de oferta elevada, o adido agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no Brasil projetou produção de açúcar de 44,386 milhões de toneladas na safra 2025/26, acima das 43,7 milhões estimadas para 2024/25. As exportações também devem crescer, de 34,890 milhões para 35,7 milhões de toneladas. Segundo Maurício Muruci, analista da Consultoria Safras & Mercado, esses números mais otimistas do USDA para produção e exportação brasileiras contribuíram para a pressão baixista observada anteriormente.

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Fonte/Créditos: Fonte: Notícias Agrícolas

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