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A saída de Cuca do comando técnico do Athletico foi uma decisão que pegou todos de surpresa, onde o experiente treinador colocou seu cargo à disposição, encerrando assim uma jornada de altos e baixos à frente do time.

Em entrevista concedida à rádio Transamérica, Cuca revelou os motivos por trás de sua decisão, desmentindo rumores e falando sobre suas perspectivas para o futuro.

Destacou-se uma discussão ocorrida entre o zagueiro Thiago Heleno e Paula Miranda, gestor desportivo do clube, que, segundo Cuca, desencadeou a decisão. “O vestiário é sagrado”, afirmou Cuca, enfatizando a importância da harmonia interna para o sucesso de um time.

Cuca explica conflito que levou a sua saída do Athletico

Cuca descreveu o episódio que considerou decisivo para sua saída.

Durante uma discussão acalorada no vestiário, ele sentiu que a situação estava saindo de controle.

“Quando tem um culpado diferente todo jogo, o treinador é o culpado e ele precisa provocar uma mudança“, explicou.

Foi isso que o levou a oferecer sua renúncia, considerando que essa era a atitude correta a ser tomada por um verdadeiro líder.

Rumores de acordo com outro clube

Após sua saída, surgiram especulações sobre um possível acordo entre Cuca e o Cruzeiro, justamente no meio de um jogo.

Cuca, no entanto, foi enfático ao negar esses rumores. “Isso é sacanagem, eu sou homem. Nunca tive nenhum contato do Cruzeiro desde que cheguei ao Athletico“, declarou, refutando as suposições de que teria deixado o clube com intenções pré-estabelecidas de assumir outra equipe.

Qual é o próximo passo na carreira

Ainda sobre seu futuro, Cuca foi categórico em afirmar que está aberto a novas oportunidades, mas somente quando se sentir pronto e preparado para assumir tal responsabilidade novamente.

Enquanto isso, o Athletico já iniciou sua busca por um novo técnico, visando dar continuidade ao trabalho deixado por Cuca.

O percurso de Cuca no Athletico foi marcado por 23 jogos, somando 14 vitórias, cinco derrotas e quatro empates, resultando em um aproveitamento de 66%.

Apesar de sua saída aparentemente abrupta, o técnico deixou claro que sua decisão foi tomada pensando no bem-estar da equipe e na possibilidade de uma nova liderança extrair o máximo de potencial dos jogadores.