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'Serial killer' da feijoada matou ex por herança, diz MP

A defesa das duas investigadas ainda não se manifestou sobre o caso.

'Serial killer' da feijoada matou ex por herança, diz MP
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O primeiro crime atribuído a ela é o assassinato de Neil Corrêa da Silva, de 65 anos, morto no dia 26 de abril, em Duque de Caxias (RJ), após comer uma feijoada com veneno. O prato teria sido preparado com a ajuda da filha da vítima, Michele Paiva da Silva, que teria contratado Ana Paula por R$ 4 mil. As duas estudaram juntas Direito e continuaram em contato mesmo depois que Ana Paula se mudou para Guarulhos (SP).

Amulher presa por suspeita de matar um idoso com uma feijoada envenenada no Rio de Janeiro é investigada por outras três mortes. Segundo o Ministério Público de São Paulo, Ana Paula Veloso, de 36 anos, é acusada de quatro homicídios qualificados e foi denunciada à Justiça no início de setembro.

O primeiro crime atribuído a ela é o assassinato de Neil Corrêa da Silva, de 65 anos, morto no dia 26 de abril, em Duque de Caxias (RJ), após comer uma feijoada com veneno. O prato teria sido preparado com a ajuda da filha da vítima, Michele Paiva da Silva, que teria contratado Ana Paula por R$ 4 mil. As duas estudaram juntas Direito e continuaram em contato mesmo depois que Ana Paula se mudou para Guarulhos (SP). Antes do crime, a suspeita testou o chumbinho em 10 cachorros para medir o tempo e a dosagem do veneno. O corpo de Neil foi exumado nesta semana para novas perícias.

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Pouco depois do crime, Ana Paula conheceu Hayder Mhazres, de 21 anos, um tunisiano que vivia em São Paulo desde março. Os dois se conheceram por um aplicativo de relacionamentos. Segundo o MP, ela teria fingido estar grávida e sugerido casamento, mas, após ser rejeitada, o matou também com chumbinho, no dia 23 de maio, no bairro do Brás, região central da capital paulista. Após o crime, tentou se passar por herdeira do companheiro e exigiu reconhecimento da família dele.

Outros dois homicídios são investigados em Guarulhos. Uma das vítimas seria Marcelo Hari Fonseca, morto em janeiro. Ele era dono da casa onde Ana Paula morava, e o MP aponta que ela o matou para se apossar do imóvel. A outra vítima foi Maria Aparecida Rodrigues, amiga da criminosa. A mulher teria sido morta para incriminar um policial militar com quem Ana Paula mantinha um relacionamento.

A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia e manteve a prisão preventiva da acusada. O juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, da Vara do Júri de Guarulhos, afirmou que os crimes têm “gravidade indiscutível” e classificou Ana Paula como uma “serial killer”.

A filha de Neil, Michele Paiva, foi presa na segunda-feira (6) em frente à faculdade onde estudava, no Engenho Novo, zona norte do Rio. O celular dela foi apreendido e será periciado. O delegado Halisson Ideião, da 1ª Delegacia de Guarulhos, disse que Michele sabia dos outros crimes cometidos por Ana Paula, embora não tenha participado deles.

A defesa das duas investigadas ainda não se manifestou sobre o caso.

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Fonte/Créditos: 12/10/2025 09:45 ‧ há 2 horas por Guilherme Bernardo

Créditos (Imagem de capa): © Reprodução/ Polícias de SP e RJ

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