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Prefeitura desmente ‘fake news’ de que mina sugaria um Maracanã

Informação “cratera com raio de 150 metros” foi da Defesa Civil do Estado

Prefeitura desmente ‘fake news’ de que mina sugaria um Maracanã
(Foto: Gilberto Júnior/OVNI Vídeos e Áudios/via Secom Alagoas)
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Informação “cratera com raio de 150 metros” foi da Defesa Civil do Estado

Área da Mina 18 da Braskem deve colapsar e alterar a margem da Lagoa Mundaú no bairro do Mutange em Maceió (Foto: Gilberto Júnior/OVNI Vídeos e Áudios/via Secom Alagoas)
 

A Prefeitura de Maceió desmentiu, nesta segunda-feira (4), a informação amplamente divulgada e atribuída à Defesa Civil do governo estadual de Alagoas, de que o processo de colapso da mina 18 de extração sal-gema da Braskem poderia abrir uma cratera com 150 metros de raio, com potencial de engolir um estádio do tamanho do Maracanã.

A suposta dimensão do desastre no poço de mineração localizado na margem da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange, foi colocada em aspas atribuída à Defesa Civil de Alagoas, em reportagem da CNN Brasil: “A cratera pode atingir um raio de 150 metros e a população está afastada a 2km de distância. O dano ambiental é certo que vai acontecer, mas não teremos vidas tragadas”, dizia o dado do órgão do governo de Paulo Dantas (MDB), divulgado na sexta e desmentido somente hoje.

Diário do Poder reproduziu a informação atribuída ao órgão oficial. Mas está corrigindo o dado desmentido pela Prefeiura de Maceió.

Veja a nota em que a Prefeitura de Maceió refuta a hipótese e afirma não haver base científica para a previsão:

Circula na imprensa de todo o país a informação de que, em um possível colapso da mina n°18 da Braskem, a cratera que se formaria tem o tamanho do estádio Maracanã, localizado no Rio de Janeiro/RJ. A informação é especulação e não tem base científica.

Com dados do último sonar, realizado no dia 4 de novembro deste ano, a cavidade da mina 18 apresentou um volume de 116.000 m³, o que seria 27 vezes menor do que o estádio, que tem um tamanho de 3.118.500 m³, segundo dados calculados pelo Centro Integrado de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Maceió (CIMADEC).

“É mera especulação calcularmos a área que seria afetada, pois estamos diante de um cenário inédito, jamais vivenciado no Brasil. Os dados não fazem essa previsão” esclarece o coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre.

A Defesa Civil de Maceió realiza o monitoramento de toda a área afetada pelo fenômeno de afundamento do solo por uma rede de equipamento que medem em milímetro possíveis deslocamentos em superfície, subsuperfície, inclinação e rotação, com o objetivo de acompanhar a evolução espacial e temporal do fenômeno de subsidência.

Técnicos das áreas de geologia, geografia, engenharia de agrimensura, engenharia civil e agentes de monitoramento compõem o time que realiza o monitoramento ininterrupto desde 2019, e fazem a análise dos dados.

“Estamos todos empenhados nessa missão, pois nosso maior objetivo é salvaguardar a vida dos maceioenses. Por isso, desde quando foi identificado a subsidência em cinco bairros da capital, mais de 55 mil pessoas já saíram da área de risco”, acrescenta o coordenador-geral.

Rede de equipamentos

– Rede sismológica com 14 sensores superficiais e 12 em profundidade;

04/12/2023 12:17 | Atualizado 04/12/2023 16:26

FONTE/CRÉDITOS: Davi Soares
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