O governo de Israel reagiu com veemência às acusações contidas em um novo relatório da ONU, que afirma que o país teria cometido “atos genocidas” durante a guerra em Gaza.
Entre as alegações, o documento cita destruição deliberada de instalações de saúde para mulheres e o uso da violência sexual como arma de guerra.
A missão israelense na ONU em Genebra classificou as acusações como infundadas, tendenciosas e sem qualquer base factual.
“As Forças de Defesa de Israel têm diretrizes claras que proíbem esse tipo de conduta. Nossos processos de revisão seguem os mais altos padrões internacionais”, afirmou a delegação em comunicado.
O ministro da Cultura e do Esporte, Miki Zohar, criticou a ONU, acusando o órgão de “hipocrisia sem fim”. “A ONU não condenou os estupros, assassinatos e sequestros cometidos contra israelenses em 7 de outubro, mas agora nos acusa de crimes de guerra inexistentes”, afirmou.
O ex-ministro da Defesa e líder do Partido Unidade Nacional, Benny Gantz, foi ainda mais duro.
“Este relatório é um marco de cegueira moral que não será apagado. Seus autores não apenas mentiram, mas também prejudicam a segurança global ao dar respaldo ao terrorismo, ao antissemitismo e a libelos de sangue”, disse.
As autoridades israelenses reafirmaram que continuarão a defender suas ações na guerra e a combater o que classificam como narrativas distorcidas promovidas por organizações internacionais.
Fonte/Créditos: Alexandre Borges / O Antagonista
Créditos (Imagem de capa): Reprodução
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