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Inflação, RCN e Haddad encerram o ano para o mercado financeiro

Investidores reagem a dados do IPCA-15, entrevista do presidente do Banco Central e possível anúncio de medidas arrecadatórias do ministro da Fazenda

Inflação, RCN e Haddad encerram o ano para o mercado financeiro
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Investidores reagem a dados do IPCA-15, entrevista do presidente do Banco Central e possível anúncio de medidas arrecadatórias do ministro da Fazenda

A última sessão do ano para o mercado financeiro antes do recesso para a passagem de ano deve confirmar o forte desempenho do Ibovespa, que vem de quatro sessões consecutivas de quebra de recordes de valorização. O otimismo dos investidores será testado nesta quinta-feira, 28, com o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) de dezembro, às 8h, e IPCA-15 (Índice Preços ao Consumidor Amplo – 15), às 9h .

 
 

Os analistas esperam uma aceleração para 0,67% em dezembro para o IGP-M, em comparação com os 0,59% registrados no mês anterior. O IPCA-15 deve confirmar a tendência de desaceleração da inflação apontada na ata do Copom. O indicador deve registrar uma alta de apenas 0,25%, em comparação com os 0,33% registrados em novembro. Na leitura anual, espera-se que o indicador encerre o ano em 4,56%, abaixo do teto da meta de 4,75%, contra 4,84% dos últimos 12 meses terminados em novembro.

A entrevista coletiva do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, às 10h, também está no radar. A expectativa é que o ministro apresente medidas de arrecadação para compensar a renúncia fiscal da desoneração da folha de pagamento em 17 setores da economia, prorrogada pelo Congresso até 2027. Além disso, o mercado reage à entrevista do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na noite de quarta-feira, 27, quando afirmou querer terminar o ano de 2024 com o “juro mais baixo possível”.

A declaração foi antecipada pela GloboNews na tarde de quarta-feira e foi dada em uma entrevista à emissora gravada, no dia 21. A entrevista completa foi transmitida pela emissora ontem à noite. Campos Neto reforçou também que o atual ritmo de redução de 0,50 ponto percentual da taxa Selic ainda é o mais apropriado no momento.

Na curva de juros futuros, os investidores precificam 100% de certeza de dois cortes dessa magnitude nas decisões do Copom (Comitê de Política Monetária) em fevereiro e março. Durante a sessão da quarta-feira, 28, a precificação do DI (Depósito Interbancário) voltou a ficar abaixo de 9% ao ano, indicando que o mercado pode começar a apostar em uma taxa terminal mais baixa para a Selic durante o ciclo de cortes.

FONTE/CRÉDITOS: Rodrigo Oliveira
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