Pará continua a liderar o desmatamento no Brasil
O Pará é o estado que mais destruiu as suas matas em 2023, apontam dados da plataforma Deter, do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), que mapeia evidências de alteração da cobertura florestal da Amazônia e do Cerrado. O estado governado por Helder Barbalho (MDB) lidera o desmatamento no Brasil desde 2006, segundo o próprio INPE. No ano passado foram 1.903 km² desmatados. A cidade de Altamira, no Pará, foi o município que mais desmatou na Amazônia Legal em 2023: 234,5 km².
Curioso
O Maranhão do novo ministro do STF Flávio Dino é o segundo estado no ranking da destruição de matas: 1.765,1 km² apenas em 2023.
No Nordeste
A Bahia é o terceiro estado que mais desmatou no Brasil: 1.727,8 km². Tanto Maranhão, quanto a Bahia integram a região Matopiba do Cerrado.
Pódio
Na região da floresta amazônica, o Mato Grosso é o segundo estado que mais desmatou: 1.408 km2. Mas o estado é o 4º no total nacional.
Inédito
De acordo com o levantamento do Deter, 2023 foi a primeira vez em cinco anos que o Cerrado teve a área desmatada maior que a Amazônia.
Fim dos ‘saidões’ da prisão espera análise do Senado
Está parado no Senado desde agosto de 2022 o projeto de lei que acaba com os “saidões” (ou saidinhas), aprovado com amplo apoio na Câmara dos Deputados. O projeto estacionou na Comissão de Segurança Pública do Senado (CSP), presidida por Sergio Petecão (PSD-AC), no início de novembro passado e desde então aguarda apenas ser pautada para votação. A pauta é determinada pelo presidente do colegiado.
Tempo recorde
Quase 400 presidiários que tiraram folga da cadeia no fim do ano apenas no estado de São Paulo foram presos novamente por novos crimes.
Grandes interessados
Sergio Petecão disse que vai atender pedido de um funcionário do Ministério da Justiça e “instituições” para adiar a análise do projeto.
Tem explicação
O relator do projeto na Comissão de Segurança é o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), cujo relatório é favorável ao fim das saidinhas.
Dos Thales, o maior
Dois gigantes do colunismo político, Carlos Castello Branco, do Jornal do Brasil, e Luiz Recena, do Jornal de Brasília, compartilhavam do privilégio de terem como fonte o deputado pernambucano Thales Ramalho. Certa vez, em resposta a notícias da escolha do conterrâneo Fernando Lyra para o ministério de Tancredo Neves, Thales perpetrou uma maldade que era também uma grande injustiça: “Fernando não pode ser ministro da Justiça porque é um analfabeto”. Certa sexta-feira, já recomposto com Lyra, ele surpreendeu: “Castello, escreva pra domingo: Fernando será ministro da Justiça”. “Pô, Thales, ele não era um analfabeto?” cobrou Castelinho. A resposta foi na bucha: “Alfabetizou-se esta semana, Castello...”. Depois ligou para Recena: “Escreva isto também, vá que o Castello esqueça...”.
Mais impostos, não
Um dos favoritos para assumir o comando da Câmara, o deputado Danilo Forte (União-CE) garantiu que está envolvido na articulação pela devolução da medida provisória da reoneração da folha de pagamento.
Fogo interno
“O governo [Lula] teve muitos acertos na área econômica, mas o déficit zero não é um deles”, criticou o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) sobre a gestão Fernando Haddad na Fazenda, que já comparou o arcabouço fiscal a um “pacto demoníaco”.
OAB já morreu?
Ex-líderes da advocacia têm saudades dos tempos em que sobrava autoridade moral à OAB para criticar quem se associa a ex-condenados ou se solidariza e até oferece serviços a vigarista sob ameaça de CPI.
Lá como cá
Presidente dos EUA, Joe Biden proferiu seu primeiro discurso de campanha, ontem (5). Em vez de planos para o futuro, o tema único da sua fala foi a “insurreição” de 6 de janeiro e o ex, Donald Trump.
O país que não tem segurança jurídica, se afugenta
José Nelto (PP-GO), sobre a MP do Esfolamento, que reonera 17 setores da economia
Pediu, ganhou
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina proibiu a nomeação de Filipe Melo, filho do governador Jorginho Mello, para assumir o comando da Casa Civil catarinense. O pedido foi feito pelo... Psol.
Outras prioridades
O deputado Maurício Marcon (Pode-RS) não acredita que haverá reação do Congresso em relação à reoneração do diesel: “Os parlamentares estão muito mais preocupados com suas emendas e cargos”, disse ele.
Reoneração é imposto
“O ônus do ajuste das contas públicas não pode cair apenas sobre o setor produtivo. O setor público precisa dar sua contribuição” afirmou o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Ricardo Alban.
Falou sem dizer
Kim Kataguiri (UB-SP) reagiu ao “apoio” ao padre Júlio Lancelotti e contra a CPI das ONGs na cracolândia. “Acho que qualquer suspeita de financiamento deve ser investigada, sem interferência autoritária”.
Pergunta no partido
Clero político é político santo?
Fonte/Créditos: Claudio Humberto
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