– Recentemente, o ministro Luís Roberto Barroso presidiu uma reunião extremamente técnica sobre essa questão, e um dos oradores falou de algo que é raro de se ouvir: uma narcomilícia evangélica, que aparentemente se dá no Rio de Janeiro, onde, portanto, haveria hoje já um acordo entre narcotraficantes, milicianos e pertencentes ou integrados a uma rede evangélica. É algo muito sofisticado – disse Gilmar.
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Em seu comentário, o ministro expõe a fé de milhões de brasileiros sem apresentar qualquer comprovação das acusações levantadas.
Na última sexta-feira (8), outro ministro do STF mirou contra os cristãos no que parece uma ação coordenada para macular e enfraquecer e religião evangélica – que tanto cresce no Brasil e traz consigo a predominância conservadora, de direita.
Luís Roberto Barroso, presidente da Suprema Corte, teve a ousadia de propor o combate ao que chamou de “uso abusivo” da religião na política, durante palestra na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
De acordo com Barroso, a fé deve ficar restrita à vida privada das pessoas, em vez de se estender para um “uso abusivo” por parte de líderes políticos.
– Precisamos combater a captura da religião para servir a causas políticas temporais e não espirituais, a instrumentalização de líderes religiosos para captar votos e dizer “o meu adversário é o demônio, quem votar nele
não vai para o céu”. É uma forma bárbara, anticristã, de lidar com a religião – disse o ministro durante aula magna na PUC-Rio.
Em sua fala, o ministro citou a religião amplamente, mas em seguida fez referência apenas à fé cristã, revelando o alvo de seu objetivo retórico.
Marcos Melo - 11/03/2024 21h51 | atualizado em 12/03/2024 11h19
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