
Dos oito óbitos, três homens – de 54, 46 e 45 anos – eram moradores da capital; uma mulher, de 30 anos, era de São Bernardo do Campo; outros três homens – de 23, 25 e 28 anos – moravam em Osasco; e um rapaz, de 37, era de Jundiaí.
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A primeira morte confirmada no estado foi a do empresário Ricardo Lopes Mira. Ele apresentou sintomas em 9 de setembro e morreu seis dias depois. Mira fazia parte do mesmo grupo de amigos da segunda vítima do metanol, Marcos Antônio Jorge Junior, que faleceu em 2 de outubro.
A terceira morte confirmada foi em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Bruna Araújo tinha 30 anos e morreu em 6 de outubro. Ela foi o primeiro caso de contaminação no município.
Logo depois, foi confirmada a morte de Marcelo Lombardi, de 45 anos; Leonardo Anderson, de 37 anos; Daniel Antonio Francisco Ferreira, de 23 anos; e Cleiton da Silva Conrado, de 25. Os dois últimos frequentaram o mesmo churrasco.
Nesta quinta-feira (23/10), Rafael dos Anjos Martins Silva, de 28 anos, morreu. Ele estava internado em estado gravíssimo no Hospital São Luiz de Osasco desde o dia 1º de setembro, ou seja, há mais de 50 dias.
11 mortes confirmadas no Brasil
- Até agora, foram confirmadas 11 mortes por intoxicação por metanol em todo o país: oito no estado de São Paulo, duas em Pernambuco e uma no Paraná. Outras 11 mortes suspeitas seguem em investigação: seis em Pernambuco, duas no Paraná, uma em São Paulo, uma em Mato Grosso do Sul e uma em Minas Gerais. Outras 28 notificações de óbitos foram descartadas.
- O metanol é um álcool simples, líquido, incolor e altamente tóxico. Ele é usado principalmente na indústria química, como matéria-prima na fabricação de solventes, plásticos, tintas e combustíveis.
- Quando ingerido e metabolizado pelo organismo, é transformado em substâncias tóxicas, como formaldeído e ácido fórmico, que atacam o sistema nervoso central e o nervo óptico.
- A ingestão de apenas 10 ml já pode causar cegueira, e o consumo de 30 ml pode ser fatal. Os sintomas de intoxicação, muitas vezes, demoram a aparecer e podem ser confundidos com uma simples ressaca, o que atrasa o diagnóstico e o tratamento.
Fonte/Créditos: Enzo Marcus/Metrópoles
Créditos (Imagem de capa): Google News - Metrópoles Reprodução/Redes Sociais







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