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RECORDAR É VIVER - Sentença aponta que Dirceu recebeu propina enquanto era julgado no STF

Agora "descondenado", petista está blindado de ações criminais

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RECORDAR É VIVER
 
José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil de Lula, condenado no Mensalão e na Lava Jato - Foto: redes sociaais.

O petista mais recentemente “descondenado” José Dirceu recebeu propina até mesmo enquanto era julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal a Ação Penal 470 (mensalão), segundo sentença da Lava Jato que o condenou a 23 anos e três meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Esta semana, o ministro do STF Gilmar Mendes, que participou daquele julgamento, anulou de uma canetada todos os processos envolvendo o dirigente petista condenado no escândalo do Mensalão e também na roubalheira do Petrolão, ambos nos governos do PT.

De acordo com a sentença da Lava Jato, há registro de recebimentos de propina por José Dirceu pelo menos até 13 de novembro de 2013.

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Dos R$56 milhões da propina, de acordo com a Lava Jato, R$15 milhões foram para Dirceu na condição de “representante do grupo político do PT”. Ele foi condenado ainda pela lavagem de R$10 milhões dessa propina.

O político descondenado foi também condenado por lavagem de dinheiro, usando o dinheiro de propinas na compra e reformas em imóveis e pagamentos de falsas consultorias, usando sua empresa JD Assessoria e Consultoria, e até na compra de jatinho.

Ex-ministro recebeu também, de acordo com o processo, cerca de R$2 milhões em propina provenientes de contratos da empresa Apolo Tubulars com a Petrobras, por intermédio de Renato Duque, então diretor de Serviços da petroleira estatal, e que  só voltou a ser preso recentemente por deixar informar à Justiça sua mudança de endereço, onde cumpria pena em regime domiciliar, por isso foi considerado foragido.

As sentenças da Operação Lava Jato foram confirmadas em instâncias superiores, incluindo o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), agora tudo anulado por decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes.

Na opinião do senador Sergio Moro (União-PR), ex-titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, os argumentos de Gilmar  Mendes para descondenar José Dirceu distorcem os fatos e enfraquecem a credibilidade do Judiciário.

De acordo com a atual legislação eleitoral brasileira (resolução TSE 23.610/2019), sites de notícias podem ser penalizados pelos comentários em suas publicações. Por esse motivo, decidimos suprimir a seção de comentários até o fim do período eleitoral.

Fonte/Créditos: Redação Diário do Poder

Créditos (Imagem de capa): Foto: redes sociaais.

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