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Mundo - Morto em prisão de Israel, brasileiro passou fome e ficou desidratado

Relatório de autópsia realizada em brasileiro mostra estado de saúde do adolescente antes de morrer em prisão de Israel

Mundo - Morto em prisão de Israel, brasileiro passou fome e ficou desidratado
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O relatório da autópsia de Walid Khalid Abdullah Ahmad mostra que o brasileiro, de 17 anos, passou e fome enfrentou desnutrição durante o tempo que em ficou na prisão de Megido, em Israel, antes de morrer.

Relatório da autópsia

  • O laudo da autópsia de Ahmad foi divulgado no último dia 3 de abril. Ele estava preso no centro de detenção de Megido, em Israel antes de morrer. 
  • O documento foi obtido pela organização internacional Defesa para Crianças Internacional (DCI), que atua na promoção e proteção de direitos das crianças.
  • Em 2021, o braço da DCI que atua na Palestina foi classificado pelo governo de Israel como uma organização terrorista, junto de outras ONGs ligadas aos direitos humanos de palestinos.
  • De acordo com o governo israelense, a DCI possuía laços com a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), também classificada como uma organização terrorista. A organização teria empregado membros do grupo em seus cargos. 
  • A atitude do governo de Israel em designar a DCI como uma organização terrorista não foi aceita por parte da comunidade internacional, como Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Holanda, Espanha e Suécia.
  • O Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos classificou a atitude israelense de “ataque frontal” contra a proteção dos direitos humanos dos palestinos.

Ahmad provavelmente morreu de uma combinação de “fome, desidratação por diarreia induzida por colite e complicações infecciosas”, diz o laudo.

 

O brasileiro de 17 anos ainda apresentava sinais de erupções provocadas por sarna nas pernas e virilha, e algumas escoriações no nariz, tórax e quadril. Relatos indicam que o adolescente chegou a ser atendido em uma unidade médica da prisão israelense duas vezes somente em 2025, ambas em fevereiro.

Além disso, os exames apontou evidências de edema e congestão no intestino grosso, o que pode ter sido causado por espancamentos no centro de detenção, descrito como a “prisão mais perigosa do mundo” pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

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Um corte no pescoço de Ahmad também foi identificado no exame, conduzido pelo Instituto Forense Abu Kabir, localizado na capital de Israel, Tel Aviv.

Segundo a organização Defesa para Crianças Internacional (DCI), o corpo do jovem brasileiro ainda não foi devolvido para sua família, que mora na Cisjordânia ocupada.

Até o momento, autoridades de Israel ainda não se pronunciaram sobre o assunto. O governo do Brasil foi procurado pelo Metrópoles, por meio do Ministério das Relações Exteriores, mas não respondeu os questionamentos sobre o tema até a última atulização desta reportagem. O espaço segue aberto.

Fonte/Créditos: Junio Silva / Metrópoles

Créditos (Imagem de capa): Google News - Metrópoles Reprodução

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