Da redação
O trânsito de Porto Velho nunca esteve tão intenso. Em dez anos, a frota de veículos da capital cresceu 41,4%, segundo dados do IBGE. Em 2014, eram 235.727 veículos registrados; em 2024, o número saltou para 333.299. O aumento de quase 100 mil automóveis nas ruas transformou a mobilidade urbana em um dos grandes desafios da cidade.
Para quem precisa sair de casa cedo, o reflexo é claro: congestionamentos cada vez maiores. Os horários de pico, entre 7h e 9h da manhã e 17h e 19h da tarde, concentram o maior fluxo de veículos, especialmente nas avenidas Jorge Teixeira, Rio Madeira e Calama, corredores que ligam as zonas Leste, Sul e Central.
Além do aumento no número de carros e motos, a falta de sincronia semafórica e o crescimento urbano desordenado agravam a situação. Motoristas relatam que trajetos que antes levavam 10 minutos agora podem ultrapassar meia hora em horários críticos.
O crescimento da frota é reflexo direto da expansão populacional e do aumento do poder de compra da população, que tem optado cada vez mais pelo transporte individual. Motos e carros representam a maior parte dos registros, com destaque para o avanço expressivo das motocicletas, muito utilizadas como meio de trabalho e locomoção rápida.
Com o volume crescente de veículos, a mobilidade urbana passa a demandar soluções modernas e sustentáveis. Melhorias na infraestrutura viária, incentivo ao transporte coletivo e à utilização de ciclovias são apontadas como caminhos para equilibrar desenvolvimento e fluidez no trânsito da capital.
Fonte/Créditos: Da redação
Créditos (Imagem de capa): Jornal Rondônia | Arquivo Pessoal


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