Ao Diário do Poder, o deputado federal pelo estado do Pará defendeu que o general de Lula se explique às forças armadas sobre "traição"
Comendo uma melancia (figura simbólica para traidores no jargão político), o bolsonarista embarcou na linha de argumentação do relator Ricardo Salles (PL-SP) de que o silêncio do ex-chefe do GSI sobre sua posição ideológica acerca do regime de 1964 representaria ao Exército uma traição.
Perguntado sobre o objetivo do protesto, o deputado paraense ironizou: “o colega da frente me passou a melancia e eu adoro melancia. Não entendi porque a isso causou tanto furor à esquerda e ao general. Se a carapuça serviu, não é para mim que ele tem que se explicar, não é comigo, é com as tropas. É no Exército que ele vai ser mal visto”.
Apesar da resposta bem humorada, o paraense não se furtou de elencar que “a força militar não admite, na sua esmagadora maioria, crimes, valores incorretos e invasões. São situações que não se pode aceitar. Então qualquer um que se posicione de forma diferente, é visto dessa maneira [como traidor].
Comentários: