O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, negou nesta quinta-feira (19) que existam presos políticos no país e afirmou que os detidos em meio à crise pós-eleições presidenciais de julho são pessoas que cometeram ataques e “mataram”.
– Dizem que são presos políticos, mas não são presos políticos, são pessoas que queimaram, que atacaram, que ameaçaram, que agrediram, destruíram e mataram – disse o ditador venezuelano em um evento político.
Leia também1 Putin diz que não critica Biden por indultar o filho, Hunter
2 Real é a moeda que mais perdeu valor perante o dólar. Veja lista!
3 Vladimir Putin defende restrições a Google e YouTube na Rússia
4 Donald Trump sugere que Canadá se torne o 51º estado dos EUA
5 Putin desafia EUA para "duelo" de mísseis hipersônicos em Kiev
Maduro afirmou que “nem o terror nem o fascismo triunfaram, mas a paz e a vida”.
Várias ONGs e organizações internacionais denunciaram uma escalada de repressão na Venezuela após as eleições presidenciais de 28 de julho, quando eclodiram protestos contra o resultado que deu a Maduro a reeleição e que é contestado pela oposição e grande parte da comunidade internacional.
Nesta quinta, a ONG venezuelana Provea solicitou a concessão de uma medida humanitária para a libertação de presos políticos, cujo número atual no país, segundo outra ONG, a Foro Penal, é de 1.877.
Na última segunda (16), o Ministério Público informou que 533 pessoas detidas após as eleições foram libertadas após um pedido ao Poder Judiciário.
*EFE
Fonte/Créditos: Pleno.News - 20/12/2024 10h06 | atualizado em 20/12/2024 11h44
Créditos (Imagem de capa): Nicolás Maduro Foto: EFE/ Prensa Miraflores
Comentários: