“A Venezuela não é uma ditadura, mas um sistema político diferente das democracias liberais representativas que servem de modelo para o Ocidente”.
É com essa frase que uma matéria da Agência Brasil, portal público de notícias, explica a situação do país latino-americano que enfrenta mais uma fraude eleitoral e mantém o ditador Nicolás Maduro no poder.
A frase citada é de uma entrevista com a professora Carla Ferreira, do departamento de Serviço Social da UFRJ, sobre o cenário político da Venezuela.
O texto sobre a Venezuela é uma ilustração do tipo de material falacioso que é possível encontrar com facilidade na agência de notícias do governo federal.
Mas o recorte ideológico perpassa por outros temas como aborto e drogas.
Agência Brasil não esconde viés pró-aborto
Sobre o aborto, só no mês de junho, movimentado pela tentativa de aprovação de propostas antiaborto na Câmara e decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), a agência publicou 23 reportagens favoráveis à prática.
A influência da Agência Brasil é significativa por ser considerada fonte oficial de caráter público.
Dessa forma, agências menores ou até veículos de grande expressão tendem a replicar os textos do portal.
O canal de comunicação pública oferece uma cobertura que vai desde manifestações pró-aborto a matérias sobre “dificuldade de acesso ao aborto legal no SUS”.
Matérias utilizam de truques de retórica para defender bandeiras esquerdistas.
Liberação da Maconha
Em uma matéria sobre a descriminalização da maconha, uma advogada entrevistada pela agência defendeu a ampliação da descriminalização do porte para outras substâncias ilícitas.
A reportagem está relacionada à decisão do STF pela descriminalização do porte de maconha de até 40 gramas.
Para Cecilia Galicio, advogada e membro do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas, que falou à Agência Brasil, a medida aprovada pelo STF seria superficial por não descriminalizar o uso de outras drogas.
fonte: Gazeta do Povo
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