Diante das queimadas de proporções históricas que se alastraram recentemente em São Paulo, no Pantanal e na Amazônia, o presidente Lula optou por apontar culpados em vez de reconhecer falhas do governo federal e assumir responsabilidades.
O presidente apressou-se em atribuir os milhares de focos de queimadas a atos criminosos, ordenando que a Polícia Federal (PF) investigue responsáveis, além de culpar as mudanças climáticas pela tragédia.
Ele não considerou, contudo, o corte de verbas em prevenção e combate a esses eventos que ocorreu já no começo da sua gestão.
Lula foi criticado, sobretudo de parlamentares de oposição, por entrar em contradição com uma das principais bandeiras de sua campanha presidencial: a defesa do meio ambiente.
O petista condenou diversas vezes o avanço das queimadas nos biomas nacionais sob o governo de Jair Bolsonaro (PL) e prometeu um cenário melhor.
Mas agora que as queimadas são mais numerosas e extensas em seu governo em relação ao anterior, Lula recorreu a gestos escapistas.
O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) criticou a incoerência nas ações de Lula e Marina Silva.
“É lamentável ver o presidente Lula e a ministra Marina Silva, que tanto criticaram o governo Bolsonaro pelas queimadas, agora se esquivando da responsabilidade. Quando era conveniente, eles apontavam o dedo e faziam discursos inflamados. Agora, quando a situação se repete, preferem silenciar e buscar desculpas. Essa postura só demonstra a hipocrisia que domina o atual governo”, disse.
fonte: Gazeta do Povo
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