A questão não é mais “se” esse ataque ocorrerá, mas “quando”, disse à agência uma fonte anônima próxima à inteligência americana.

Um general do comando americano no Oriente Médio é esperado em Israel esta quinta-feira, 11 de abril, para fornecer uma atualização sobre a situação, segundo a mesma fonte. A expectativa é que o general americano Erik Kurilla se encontre com o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, bem como com oficiais das FDI.

Em 1 de abril, Israel atacou o consulado iraniano em Damasco, na Síria, matando 16 pessoas, incluindo sete membros do Corpo da Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica. Um dos principais generais do Irã, Mohammad Reza Zahedi, morreu no ataque. O líder supremo, Ali Khamenei, prometeu que “o regime sionista será punido”.

EUA reafirmam apoio “inabalável” a Israel

Dentro desse contexto, o presidente Joe Biden, que havia feito críticas recentes à condução da guerra em Gaza, reafirmou, não obstante, o apoio “inabalável” dos Estados Unidos a Israel contra o Irã.

O Irã “está a ameaçando lançar um ataque significativo contra Israel”, confirmou Biden durante uma conferência de imprensa conjunta na Casa Branca com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida. “Como disse ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o nosso compromisso com a segurança de Israel, face a estas ameaças do Irã e dos seus aliados, é inabalável.” “Repito: inabalável. Faremos tudo o que pudermos para proteger a segurança de Israel”, acrescentou.

Por seu lado, o Estado judeu reforçou os seus sistemas de defesa e preparou-se para diferentes cenários. Na quarta-feira, 10, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel advertiu: “Se o Irã realizar um ataque a partir do seu território, Israel responderá e atacará o Irã”.

Diante desta escalada, a companhia aérea alemã Lufthansa anunciou durante a noite de quarta para quinta-feira que suspenderia os seus voos para Teerã.