Não se esqueça de que, assim como o presidente da República precisa do Congresso para governar, o governador não vai muito longe se não tiver base sólida na Assembleia Legislativa. O mesmo acontece com o prefeito, ou seja, ele não consegue fazer muita coisa sem o apoio do parlamento municipal, uma vez que os assuntos mais importantes precisam passar pela aprovação do Poder Legislativo.
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E é aí que mora o perigo. Isso porque, nem todo mundo vota de acordo com suas convicções ou motivado pelo sentimento de cidadania, tampouco levando em consideração, acima de tudo, as reais necessidades da população, mas, sim, procurando sempre colher as melhores castanhas no braseiro, com as devidas exceções.
Lembre-se, meu caro eleitor, de que a cartilha da ambição, da deslealdade e do cinismo, continua a nortear as atitudes de muitos homens públicos. Hoje, muitos buscam um mandato não com a intenção de defender os interesses da sociedade, mas de amealhar fortuna e desfrutar das mordomias que o cargo oferece. Alguns, inclusive, fazem planos e contabilizam, desde logo, as vantagens que serão auferidas, não se importando com o fato de que todo mundo está vendo, sofrendo e repudiando.
Há, entre eles, os que julgam que palavras bonitas e boas intenções são suficientes para resolver os problemas crônicos contra os quais a população portovelhense se debate. Com a arma do seu voto, vamos caprichar na escolha. Vamos ocupar os espaços na Câmara Municipal de Porto Velho com políticos verdadeiramente comprometidos com as causas do povo e os destinos da nossa cidade. Por isso, meu caro eleitor, preste muita atenção na escolha de seu candidato a vereador.
Fonte/Créditos: Valdemir Caldas
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