Sexta-feira, 25 Outubro de 2024 - 08:35 | Redação
O candidato do Podemos, Léo Moraes, está sendo acusado de pressionar velhos aliados da Polícia Civil para intimidar coordenadores de campanha da candidata Mariana Carvalho (União Brasil) e tentar criar falsas narrativas. A denúncia foi feita em ocorrência policial. A ideia, segundo constatou o comitê de campanha de Mariana, é utilizar eventuais operações para apresentar a falsa ideia à população de que estaria havendo compra de votos. Um dos coordenadores de Marina, Diego Muniz, flagrou o veículo do advogado e principal aliado de Léo Moraes, Oscar Netto, fazendo campana com seu veículo nas imediações de seu escritório.
O próprio Oscar Netto teria comentado com mais de uma fonte que na manhã desta sexta-feira, uma operação policial estava montada tendo como alvo os coordenadores de campanha de Mariana Carvalho. É bom registrar que o pai de Léo Moraes, Paulo Moraes, foi delegado da Polícia Civil no estado, secretário estadual de Segurança Pública e deputado estadual, com histórico de utilizar a categoria nas eleições. Ou seja, o modus operandi está se repetindo.
Forjando provas
Nesta quinta-feira (24), a campanha de Léo Moraes promoveu mais uma tentativa de forjar uma acusação falsa contra a campanha de Mariana. Oscar Netto fez a denúncia de que estaria havendo ações para a compra de votos, por parte de coordenadores de Mariana. Netto denunciou que o coordenador Diego Muniz estaria com dinheiro vivo para a compra de votos, em seu escritório.
O próprio Oscar Netto após a fazer a falsa denúncia, foi com seu carro até as imediações do escritório de Muniz e ficou esperando a abordagem policial, para filmar e tentar lucrar politicamente com lançando vídeo e criar uma narrativa mentirosa. As imagens da câmera de segurança flagraram o veículo do zeloso escudeiro de Léo Moraes.
As denúncias têm o objetivo de intimidar a campanha de Mariana nesta reta final, buscando criar uma falsa narrativa para prejudicar a sua candidatura. Essas denúncias têm o objetivo de atrair a Polícia Federal para as abordagens, uma vez que a polícia civil não tem competência eleitoral.
Federal apura caso
De fato, a Polícia Federal foi chamada para investigar o caso. Ao sair do escritório na quinta-feira, os policiais pediram ao coordenador Diego Muniz para falar sobre as denúncias. Ele abriu seu escritório e nada foi encontrado e foi encaminhado à superintendência para prestar esclarecimentos.
Diego Muniz relatou no Termo de Declaração 4488946/2024 que, nos últimos dias, ele e a sua equipe receberam informações de supostas operações da Polícia Civil contra ele e outros coordenadores. Muniz contou aos polícias federais que nesta quinta-feira, por volta do meio-dia, observou da sacada de seu escritório que o carro de Oscar Netto, coordenador da campanha de Léo Moraes, estava circulando e depois parou nas imediações.
Fonte/Créditos: rondonaigora
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