Correio da Mata- Sua fonte de notícias na cidade de Rolim de Moura

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, inverteu o sinal, passando a operar em queda de 0,64% às 15h.

Mais tarifas

A Casa Branca anunciou tarifas adicionais de 50% sobre os produtos importados da China.

Na segunda, 7, o presidente americano, Donald Trump, havia ameaçado impor mais tarifas aos produtos chineses, caso Pequim não retirasse as tarifas retaliatórias de 34% anunciadas na semana passada.

Como Pequim não recusou, tarifas de 104% entrarão em vigor a partir de quarta-feira, 9.

“Países como a China, que escolheram retaliar e tentar redobrar seus maus-tratos aos trabalhadores americanos, estão cometendo um erro. O presidente Trump tem uma espinha dorsal de aço e não vai quebrar, e a América não vai quebrar sob sua liderança. Ele é guiado por uma firme crença de que a América deve ser capaz de produzir bens essenciais para nosso próprio povo e exportá-los para o resto do mundo”, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.

Mais cedo, Trump indicou no Truth Social acreditar que uma resolução entre os dois países poderia ser possível.

“A China também quer fazer um acordo, muito, mas eles não sabem como começar. Estamos esperando a ligação deles. Vai acontecer!”, escreveu.

China promete lutar “até o fim”

O Ministério do Comércio da China rechaçou a possibilidade de ceder à pressão de Donald Trump para retroceder sobre as medidas anunciadas em retaliação ao ‘tarifaço’ do presidente americano.

Segundo a pasta, a imposição pelos EUA de “tarifas recíprocas” à China é “completamente infundada e é uma prática típica de intimidação unilateral”.

“As contramedidas que a China tomou visam salvaguardar sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento, e manter a ordem comercial internacional normal. Elas são completamente legítimas”, disse o ministério chinês.

“A ameaça dos EUA de aumentar as tarifas sobre a China é um erro em cima de um erro e mais uma vez expõe a natureza chantagista dos EUA. A China nunca aceitará isso. Se os EUA insistirem em seu próprio caminho, a China lutará até o fim”, acrescentou.