Virgílio foi um dos cinco diretores afastados na Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal em 23 de abril. A investigação aponta que ele recebeu R$ 18 milhões em repasses suspeitos, por meio de empresas e contas bancárias ligadas à sua esposa.
Um dos remetentes seria Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, apontado como líder do esquema.
Os valores teriam sido pagos como contrapartida por pareceres jurídicos que mantinham descontos indevidos em folhas de pagamento de aposentados e pensionistas.
A CPI do INSS aprovou, em 2 de outubro, a convocação de Virgílio para depor, mas a data ainda não foi marcada.
Virgílio foi nomeado procurador-geral do INSS em 2020, no governo Bolsonaro, atuou até 2022, e voltou ao cargo em 2023, já no governo Lula. Após a operação da PF, foi oficialmente exonerado.
Fonte/Créditos: Lucas Soares
Créditos (Imagem de capa): Foto: Justiça Federal

