O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), publicou nesta quinta-feira (9) um vídeo nas redes sociais rebatendo as acusações do governo federal, que o responsabiliza por atuar contra a Medida Provisória 1.303/25. A MP buscava elevar impostos para compensar perdas na arrecadação após o recuo do Palácio do Planalto sobre o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
O vídeo marcou uma mudança de tom do governador, que até então vinha evitando confrontos diretos com o PT. A ofensiva ocorre a menos de um ano das eleições municipais, em meio à pré-campanha de Tarcísio à reeleição ao governo paulista — e enquanto ele continua sendo cotado como possível candidato à Presidência da República em 2026.
“Já chega. Vamos parar de inventar culpado. Tenha vergonha, Haddad. Respeite os brasileiros. Cortem gastos. Pensem que a gente precisa governar, a gente precisa sair do palanque, trabalhar e fazer a diferença, que é isso que a gente tá fazendo aqui em São Paulo”, declarou o governador.
Tarcísio também criticou o aumento de tributos proposto pela equipe econômica: “Ficar jogando uns contra os outros de forma absurda, e querer que a população apoie aumento de impostos? E eram dez impostos que iam ser aumentados ontem. Ninguém, nem eu, nem o país, vai apoiar”, afirmou.
No início do vídeo, o governador disse ser alvo de uma “ampla campanha de desconstrução de imagem e reputação” promovida pelo PT.
“Tudo certo, nada diferente do que a gente sempre viu no PT. A estratégia do PT sempre foi essa: vender um mundo perfeito na publicidade, gastando o seu dinheiro pra isso, para espalhar também medo, o ódio em cima de quem pensa diferente deles”, afirmou.
Em tom de campanha, Tarcísio aproveitou para destacar realizações de sua gestão e se contrapor a projetos inacabados de governos petistas.
“Por exemplo, com a Tabela SUS Paulista, que está revolucionando a saúde no estado. É isso que a gente tá fazendo: trazendo tecnologia pra combater cada vez mais o crime organizado, gestão séria, entregando obras que estavam paradas, enfrentando problemas de décadas, como o Rodoanel, o metrô da Linha 17 — aquele metrô da Copa —, e a Cracolândia”, destacou.
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Fonte/Créditos: direitaonline 09/10/2025

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