O procurador-geral da República, Paulo Gonet, avalia que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), denunciado pela PGR por tentativa de golpe de Estado, será “imprevisível”, registrou o Uol.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal irá decidir a partir de terça-feira, 25 de março, se aceita ou não a denúncia contra Bolsonaro e outros sete acusados de integrarem o “núcleo crucial” da trama golpista.
urma irá dedicar três sessões para tomar a decisão.
Os argumentos de Gonet
Segundo o portal, Gonet lista duas razões para justificar a imprevisibilidade do processo.
A primeira é tratar-se de um conjunto processual complexo, o qual conta com vários acusados.
Além de Bolsonaro, podem se tornar réus na terça Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier Santos; ex-comandante da Marinha do Brasil; Anderson Torres; ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal; General Augusto Heleno; ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência; Mauro Cid; ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.
A segunda é a presença de bons advogados de defesa no julgamento.
A defesa de Bolsonaro
O advogado criminalista Celso Vilardi assumiu, em 9 de janeiro, a defesa de Bolsonaro.
Especialista em Teoria Geral do Processo, Vilardi tem larga experiência em direito penal.
Além dele, atua na defesa de Bolsonaro o advogado Paulo Cunha Bueno.
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As acusações contra Bolsonaro
Além de tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro é acusado de ter cometido outros quatro crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e e deterioração de patrimônio tombado.
Se a acusação for aceita, será aberta uma ação penal que tornará o ex-presidente e os demais denunciados em réus no STF.
Fonte/Créditos: Redação O Antagonista
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