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Brasil - Corina Machado sobre o tom contra Lula: “um mandatário que diz ser democrático”

A vencedora do Nobel da paz acusou os governos do Brasil e da Colômbia de terem dado tempo a Maduro para "realizar uma das piores escaladas de violência no país", nos últimos 15 meses

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Corina Machado sobre o tom contra Lula: “um mandatário que diz ser democrático”
Reprodução

A líder oposicionista venezuelana e vencedora do prêmio Nobel da paz, Maria Corina Machado, deixou clara, em entrevista recente concedida ao jornal O Globo, seu degrado quanto às tentativas de Lula de dialogar com o presidente americano, Donald Trump, a respeito da Venezuela:

 
O presidente Lula, como todos os governos do mundo, sabe que Maduro foi derrotado [nas urnas]. A pergunta [para Lula] é: os venezuelanos somos cidadãos de segunda classe, não temos direito a escolher, e a que nossa vontade seja respeitada”? Indagou Corina Machado

A líder opositora assegurou que qualquer negociação com o ditador Nicolás Maduro deve ter como ponto de partida a vitória que a oposição obteve no pleito pela Presidência de 28 de julho de 2024.

Todo o resto é inaceitável, e definitivamente inaceitável se vem de um mandatário que diz ser democrático [em referência a Lula].

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María Corina acusou ainda os governos do Brasil e da Colômbia de terem dado tempo a Maduro para “realizar uma das piores escaladas de violência no país“, nos últimos 15 meses.

– Maduro deve entender que, pelo seu próprio bem, sua melhor opção é facilitar uma transição pacífica. O ponto de partida é a saída Maduro – insistiu a líder opositora vencedora do Prêmio Nobel da Paz.

María Corina defende a pressão militar americana sobre seu país com objetivo de tirar o chavismo do poder. Dentro da Venezuela, no entanto, alguns oposicionistas como o ex-candidato a presidente Henrique Capriles, entre outros, dialogam com o Palácio de Miraflores e com o próprio Maduro, o que é visto como María Corina e seu grupo como traição.

Nós ganhamos a eleição, e não apenas a última. Nos atacam, nos reprimem, nos prendem. Tivemos 17 tentativas de diálogo, e Maduro sempre violou seus compromissos. Quem começou a guerra foi Maduro” – diz María Corina

Questionam a invasão pelos EUA, mas ninguém fala dos russos, iranianos, chineses e cubanos que estão atuando dentro de nosso país. A invasão já existe, e pedimos o apoio do presidente Trump para acabar com essa guerra iniciada por Maduro” – enfatizou a líder opositora.

Ao ser perguntada sobre sua interação com Washington, María Corina não negou contatos com autoridades americanas, mas disse que uma regra fundamental de sua equipe é nunca vazar o conteúdo das conversas e com quem elas acontecem, a menos que o outro lado peça que isso seja informado:

Acreditar que as agências dos EUA devem recorrer a fontes externas é, como mínimo, subestimá-las. Nós não comentamos quando temos reuniões com outros governos. Essa é a maneira de manter a confiança. Os membros de nossas equipes não declaram sobre seus encontros. Em nossas equipes não há vazamentos”.

Leia também: Funcionários da mãe de María Corina são sequestrados pelo regime de Maduro

O valor e a humildade de Maria Corina Machado

Fonte/Créditos: Redação O Antagonista

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