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ATA DO COPOM - BC diz que não hesitará em aumentar juros em caso de piora na inflação

O Banco Central observa com cautela as perspectivas de aumento da inflação, e diz que não vai hesitar em ajustar a taxa de juros para controle da inflação

ATA DO COPOM - BC diz que não hesitará em aumentar juros em caso de piora na inflação
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O Banco Central deicidou em 31 de Julho, manter a Selic inalterada em 10,50% ao ano. (Foto: BC/Divulgação)

Na ata da reunião que manteve a taxa Selic em 10,50% ao ano, divulgada nesta terça-feira (6), diz que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) “não hesitará” em aumentar os juros se isso se tornar necessário, segundo o documento.

 

O Banco Central avalia com cautela alguns fatores que podem levar à aceleração da inflação, e também a decisão de não ter comprometimento com “estratégias futuras”, mas caso a manutenção da taxa em 10,50% ao ano não controle os índices de preços, poderá ocorrer um aumento no juro base, de acordo com a autoridade monetária. 

Avaliará a melhor estratégia: de um lado, se a […] manutenção de taxa de juros por um tempo suficientemente longo levará a inflação à meta no horizonte relevante; de outro lado, o comitê, unanimemente, reforçou que não hesitará em elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta se julgar apropriado”, diz o texto. 

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Esta é a segunda vez que em 2024, que o órgão decide manter a Selic inalterada em 10,50%, defendida de forma unânime. 

O documento também destaca tanto o cenário externo adverso quanto o dinamismo inesperado da economia doméstica. “O ambiente externo mantém-se adverso, em função da incerteza sobre os impactos e a extensão da flexibilização da política monetária nos Estados Unidos e sobre as dinâmicas de atividade e de inflação em diversos países”, informou o comitê na reunião das atas. 

Os bancos centrais das principais economias, continuam firmes em suas políticas de contenção da inflação, o que obriga países emergentes a agirem com cautela. A situação de dinamismo no cenário doméstico, é maior do que o esperado, destaca a ata. “Os indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho seguem apresentando dinamismo maior do que o esperado”. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) retardou, entretanto, as medidas de inflação subjacentes continuam acima da meta. Segundo a pesquisa Focus, as expectativas de inflação para 2024 e 2025, estão em torno de 4,1% e 4%, respectivamente.

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Fonte/Créditos: Álvaro Luiz

Créditos (Imagem de capa): (Foto: BC/Divulgação)

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