Além da falta de demanda, que foi clara ao longo de todo o ano, agora o mercado sente outros fatores para determinar uma queda tão brusca. No momento, os depoimentos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou o acréscimo de taxas de importação contra a China em 100% a partir de novembro, é um dos fatores. A relação entre os dois países, que travam uma longa guerra comercial, tem impactado diretamente no valor das commodities.
No Brasil, o total de navios que aguarda para embarcar açúcar nos portos brasileiros estava em 84 na semana encerrada em 8 de outubro, contra 79 em 24 de setembro, de acordo com levantamento realizado pela agência marítima Williams Brasil. Conforme o relatório, foi agendado carregamento de 3,608 milhões de toneladas de açúcar, ante 3,210 milhões na semana anterior.
A receita diária média obtida com as exportações brasileiras de açúcar e outros melaços atingiu US$ 59,515 milhões em setembro, com 22 dias úteis, de acordo com dados parciais da Secretaria de Comércio Exterior. Já o volume médio diário de exportações chegou a 147,538 mil toneladas no mês. Foram exportadas 3.245.837 toneladas de açúcar em setembro, com receita de US$ 1,309 bilhão, a um preço médio de US$ 403,40 por tonelada.
Na comparação com a média diária de setembro de 2024, de US$ 84,931 milhões, há queda de 26,6% no valor obtido diariamente pelas exportações de açúcar em setembro de 2025. Em volume, houve perda de 16,3% ante as 184,738 mil toneladas diariamente embarcadas em setembro de 2024. Já o preço médio caiu 12,3%, ante os US$ 459,70 por tonelada verificados em setembro de 2024. O volume total de açúcar embarcado em setembro foi 16% menor na comparação com o mesmo mês de 2024, quando as exportações de açúcar atingiram 3,879 milhões de toneladas. Em receita, a exportação diminuiu 26%, contra os US$ 1,783 bilhão arrecadado em setembro de 2024 com os embarques de açúcar.
Fonte/Créditos: Fonte: Notícias Agrícolas

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