
Motta conseguiu antipatia da direita à esquerda
O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), conseguiu a façanha de ser desprezado pela esquerda, que o vaiou impiedosamente no Rio, quarta (15), e pela direita, que não deixará por menos na primeira oportunidade. Eleito pela maioria conservadora da Câmara, Motta escolheu se aliar a Lula (PT), que, por isso mesmo, parece ter perdido o respeito, a ponto de afrontar e ridicularizar a Casa que ele preside, publicamente, acusando-a de ser de “baixo nível”.
Rabo preso, boca fechada
Em vez de reagir com dignidade, Motta abaixou a cabeça e disse que o alvo foi só a “extrema direta”, como se não fossem parlamentares.
Desviar atenção é arte
Deputados queriam Motta revoltado com o insulto de Lula, mas ele gastou indignação falando mal da cobrança de mala de mão nos aviões.
Destruidor de reputações
O xingamento de Lula diz menos sobre Motta e mais sobre a conhecida estratégia petista de assassinar reputações quando se sente ameaçado.
Poder sem Pudor
Show frustrado
Ao final da solenidade de posse do ministro Luiz Marinho (Trabalho) em outro governo Lula, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) confessou sua frustração durante entrevista ao programa de Jô Soares, na véspera: “Eu estava preparado para cantar...” Antes de ir para a tevê, ele ensaiou exaustivamente, até no avião, “Father and son”, de Cat Stevens, para repetir o sucesso de Roberto Jefferson, que cantou no programa “Nervos de aço”, de Lupicínio Rodrigues. Mas os telespectadores foram poupados.
Quem avisa
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) reagiu à notícia de que a Receita Federal usa a inteligência artificial para cruzar dados do Pix e encontrar “inconsistências”: “Ué, não era fake news minha? Eu avisei”.
O horror de Rubio
Marco Rubio recebeu Mauro Vieira por irrisórios 15 minutos, indicadores do horror do secretário de Estado ao governo Lula, a quem acusa de violar direitos humanos, censurar e perseguir adversários. Vai ser difícil.
Censura in natura
Eis o principal indício que não foi lá muito animadora a reunião vapt-vupt de Marco Rubio e Mauro Vieira: jornalistas foram proibidos de fazer perguntas na “coletiva” do ministro brasileiro. Não havia o que dizer.
Ferramenta de poder
O comitê gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que terá mais poder que o Congresso, foi buscar em Santa Catarina, referência em gestão fiscal, o sistema utilizado no governo estadual, o Sigef, como instrumento para exercer o papel de arrecadar e distribuir receitas.
Frase do dia
“Uma coisa é certa: foram omissos”
Deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) sobre o governo Lula no roubo a aposentados
O golpe está aí, cai...
A Noruega celebrou a meta atingida de 100% veículos elétricos entre os novos carros vendidos por lá. Agora o país estuda o fim da isenção e deve cobrar imposto completo sobre todos os carros, incluindo elétricos.
Apostas abertas
Segundo a plataforma Kalshi, que funciona como casa de apostas, neste momento Lula tem 60% de chances de ser reeleito em 2026. O governador Tarcísio de Freitas tem 30% na eleição presidencial, que tem menos de US$20 mil em apostas. Jair Bolsonaro aparece com 8%.
Metade da Michelle
Segundo a plataforma Kalshi, que hospeda apostas diversas, o ministro Fernando Haddad tem apenas 2% de chances de ser presidente, em 2026. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, por exemplo, tem 5%.
Coisa turva
O TCU apertou o Ministério do Esporte sobre o uso de recursos da arrecadação das loterias pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário. Sem transparência, há forte suspeita de irregularidade.
Pergunta nas relações
‘Soberania’ depende de financiamento estrangeiro?
Fonte/Créditos: Cláudio Humberto PODER, POLÍTICA E BASTIDORES Com Tiago Vasconcelos e Rodrigo Vilela
Créditos (Imagem de capa): Foto: reprodução das redes sociais.
